Produtores de farinha de nove comunidades de Santa Rita estão participando do Projeto Farinha de Santa Rita, coordenado pela Superintendência da Vigilância Sanitária (Suvisa), ligada à Secretaria de Estado da Saúde (SES). Através do projeto, os agricultores familiares recebem capacitação em diversas áreas como forma de melhorar a qualidade e operosidade do produto, cujo lançamento está previsto para maio deste ano.
O objetivo é organizar a cadeia produtiva da mandioca nessas comunidades, atuando na melhoria de processos de produção através de capacitações e consultorias, que trabalham desde o plantio até a comercialização final do produto.
“Na prática, o Projeto Farinha de Santa Rita permitirá geração de renda, e, consequentemente, qualidade de vida aos produtores desta localidade. Estamos falando de medidas que efetivamente promovem transformação social nestas comunidades”, afirma o secretário de Estado da Saúde, Carlos Lula.
O projeto teve início em 2018, com uma série de reuniões nas comunidades do município para apresentar a proposta, etapa que resultou na adesão das nove participantes. Desde então, foram feitos levantamento das condições higiênico-sanitárias e estruturais das casas de farinha, cadastro de pontos de comercialização, coleta de amostras para análise laboratorial, capacitação para boas práticas sanitárias de produção, entre outras atividades.
Segundo o superintendente, a marca deste projeto é a integração de políticas, uma vez que cada parceiro entra com a expertise em sua área de atuação. “Não se trata de saúde apenas no aspecto preventivo da proteção do consumo do produto, mas tratando saúde desde a capacidade de renda das famílias, organização da estrutura de trabalho, orientação de como produzir melhor e em saúde do trabalhador. É um universo multifatorial para se garantir estado de saúde”, explica Edmilson Diniz.
São parceiros do projeto Secretaria de Governo (Segov); Secretaria de Estado da Igualdade Racial (SEIR), Secretaria de Estado da Agricultura Familiar (SAF); Secretaria de Estado de Indústria Comércio e Energia (Seinc); Agência Estadual de Pesquisa Agropecuária e de Extensão Rural do Maranhão (Agerp); Prefeitura Municipal de Santa Rita; Vigilância Sanitária de Santa Rita; Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae); e Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar).
“É um projeto que irá demonstrar que esta cadeia produtiva organizada funciona. Nossa expectativa é que as outras comunidades se interessem e fomente neles o desejo de organizar o processo produtivo. É um projeto de longo prazo, a ideia é que ele se projete de forma organizada para outros territórios produtivos da cadeia da mandioca”, finaliza.
Comunidades participantes:
– Cai-Coco
– Pedreiras (quilombola)
– Santana/São Patrício (quilombola)
– Recurso (quilombola)
– Caruaru
– Santa Filomena I
– Santa Filomena II
– Santa Barbara
– Jiquiri (quilombola)
Agencia de Noticias do Estado
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